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ESUFRN realiza atividade de campo contra o mosquito Aedes Aegypti
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Publicado: 12/04/16 06:30 Última modificação: 12/04/16 06:30 Autor: ESUFRN
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Para combater o aedes aegypti de forma eficiente são necessárias ações concretas, realizadas tanto de forma individualizada, com cada um responsabilizando-se pela sua residência, bem como organizando-se comunitariamente para enfrentar o problema.
Foi com esse objetivo que trinta e um estudantes da disciplina de Promoção da Saúde e Segurança no Trabalho do Curso Técnico em Registros e Informações em Saúde (TRIS) da Escola de Saúde da UFRN tornaram-se agentes de mudança e envolveram família, comunidade, amigos e igreja na detecção de focos do mosquito em diversos bairros de Natal e outros municípios do Estado. O resultado desse trabalho foi compartilhado através de fotografias, vídeos e depoimentos na aula da última quarta-feira, 24 de fevereiro, ministrada pelas docentes Elisângela Cavalcante e Maria Lúcia Macedo.
Dentre as localidades escolhidas para realizar as inspeções, estiveram bairros populosos, como as Rocas, Tirol, Nova Natal e Parque das Dunas; além de Pium, em Parnamirim; no distrito de Carnaúba, em Pedro Velho e no Município de Poço Branco. De acordo com os relatos, na maioria dos locais vistoriados existia o ambiente ideal de reprodução do aedes aegypti. Nos terrenos baldios, ou mesmo em ruas movimentada, pneus, garrafas, vasilhames e até móveis, como sofás, estavam acumulando água parada. Já nas residências, os vasos de plantas, bebedouros de animais e baldes para armazenamento de água da chuva foram os objetos propícios detectados para a proliferação de larvas do mosquito. Os locais foram limpos pelos alunos, e vários deles contaram com a ajuda de vizinhos, amigos e populares que compreenderam a importância do ato de prevenção à saúde.
De acordo com Elisângela Cavalcante, a atividade alcançou seu objetivo. “A mobilização que eles fizeram nas comunidades foi exemplar. A avaliação foi bem positiva, uma vez conseguirmos fazer cada estudante realizar uma ação concreta no combate ao Aedes Aegypti. Acredito que seguindo as orientações dos Ministérios de Saúde e Educação, ao envolvermos concretamente os estudantes, estamos de fato promovendo ações que podem combater o mosquito”, afirma a docente que tem experiência na área Saúde Coletiva e Vigilância Epidemiológica, dentre outras.
A professora ainda destacou a mobilização social desencadeada pelo trabalho. “Eles envolveram a família, a comunidade e a igreja, o que foi muito positivo”, enfatizou. Um exemplo da capacidade resolutiva e de multiplicação social dessa ação foi dado pelo discente Leonardo Jota. Membro de uma igreja evangélica no loteamento Nova Esperança, Zona Norte de Natal, o estudante organizou um mutirão de limpeza nos terrenos baldios da região. O evento durou um dia inteiro. “Como a área não é regulamentada, não há coleta regular e o lixo se acumula pelas ruas”, explicou. O material reciclável selecionado pelos voluntários foi vendido e revertido em cestas básicas. Além disso, a partir do projeto proposto pelo aluno do TRIS, outras três congregações realizaram ações semelhantes simultaneamente em outras localidades. “A igreja percebeu o benefício social que poderia trazer para a comunidade”, finalizou o discente.
Como forma de repercutir os benefícios da ação, fotos e vídeos serão expostos no perfil da Escola de Saúde da UFRN no Facebook com a hashtag #Oproblemaéseu, utilizada pela Universidade para mobilização através das Redes Sociais na campanha “UFRN no combate ao mosquito aedes aegypti”.