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ESUFRN realiza capacitação com profissionais da saúde sobre LGPD e ética no cuidado hospitalar
A proposta a partir de agora é ampliar o debate para outros publicos
Publicado: 20/05/25 09:40 Última modificação: 21/06/25 03:13 Autor: Escola de Saúde Acessos: 19
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No último dia 12 de maio, profissionais da equipe de enfermagem e gestores hospitalares da Maternidade do Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, participaram do curso de extensão Sigilo Profissional e LGPD na Saúde: Protegendo Histórias e Vidas no Ambiente Hospitalar. A iniciativa, coordenada pela professora da ESUFRN, Lannuzya Oliveira, teve como objetivo promover a conscientização sobre a importância da privacidade no atendimento hospitalar, com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e no regimento interno da instituição.
Durante a capacitação, foram abordados conceitos estruturantes da legislação, como o que são dados pessoais e sensíveis, e o papel da gestão hospitalar na criação de uma cultura institucional voltada para a privacidade e o cuidado com as informações gerenciadas. Para a ministrante da capacitação, Priscila do Vale Correia, aluna do curso de Gestão Hospitalar e advogada, a preparação para o curso ganhou um novo significado a partir das discussões em sala de aula: “Bioética é o cuidado ILIMITADO com TUDO que VIVE e EXISTE. Foi após esse ensinamento da professora Lannuzya que refleti com mais profundidade sobre o fato de que o cuidado não se limita ao corpo físico, envolvendo histórias que, muitas vezes, causam dores maiores que a física.”, explicou.
O que inicialmente seria uma palestra com foco estritamente jurídico transformou-se em um momento de conscientização que levou à análise sobre diversos temas. “Foram feitas reflexões sobre a flexibilização do conceito de sigilo pela exposição e a banalização da vida nas redes sociais; o sigilo como base da confiança necessária para relação médico paciente; e a conscientização de que aquele que cuida da vida tem também a mesma responsabilidade de cuidar de suas histórias.", concluiu Priscila. De acordo com a professora Lannuzya, a proposta agora é ampliar o debate iniciado na maternidade, levando a temática do sigilo profissional e da proteção de dados para outros discentes e também docentes da ESUFRN.